24 de fevereiro de 2011

Amém!

Sugeriram-me matar meu ídolo. Matar aquele poeta em quem me inspiro, que me faz eco. Isto pra que eu possa voar com meu estilo próprio, pisar a poesia com a minha voz literária, límpida de qualquer aceno alheio.

Mas, veja bem, não se bate em mulher, isso mesmo antes da Lei Maria da Penha. Menos ainda se mata. E neste caso - no meu mesmo - não faria grande diferença. Porque Adélia é pra sempre, mesmo que eu a quisesse matar - figurativamente - ao troco de mim mesma.

Adélia é eterna, como a vida, como a poesia, como esse Deus que insiste em me gritar pela voz dela, a poesia.

É assim mesmo. Há coisas que não podem deixar de ser: como a Adélia, como a busca por meu grito poético, como Deus. Coexistimos todos apesar das aparências enganosas de que não. Amém!

Ei-la aqui, em vídeo, Adélia Evangelista do Prado Verdejante:

Nenhum comentário: