24 de maio de 2009

varal XII

Não sou ilustradora, mas tenho essa pretensão. Quando? Não dá para precisar. Eu sei que hoje não. Amanhã também não...

A verdade é que as imagens fluem em mim, mas não consigo traduzí-las com minhas mãos. Falta tudo!

Daí, eu pego o caderno e tento descobrir as palavras que estão ali na imagem escondida no vazio pautado. A expectativa é de que alguém sinta o seu pulsar.

Vou vivendo assim, cheia de imagens que não sei produzir, mas posso sentir...

23 de maio de 2009

varal vizinho II

Eu amo ganhar presentes, principalmente quando eles são corações que batem colorido.

A vida sabe disso e vez em quando me presenteia com corações em embalagens belíssimas!

Um dos últimos foi o César Obeid, coração colorido, cheio de paz, que bate no ritmo do Cordel. Uma delícia de ouvir!

Com ele, numa turbulência de avião, descobri que meu coração pode bater no ritmo do Cordel também.

Coração de artista é multifacetado e o dele começou a bater no ritmo dos limeriques (minha paixão...). E bate muuuuito bem, como tudo o que ele faz.

Olha só:


Eu faço uma estrofe sem pane
para a querida Viviane,
de escrita encantada,
porém se zangada
é mais brava que o Zidane...


Conheça o coração dele aqui: www.teatrodecordel.com.br

21 de maio de 2009

varal XI

Logo que sentei na poltrona de fazer poemas (já estava com saudades...), veio a memória, quentinha, dos tempos de escrever sério (disso eu não tenho saudades).

Porém, mais quente ainda foi a memória que chegou coberta de pasta de amendoim: "Agora é diferente, escrever é brincadeira! Dá pra escrever sem se divertir?"

"De jeito nenhum!", pensei eu respondendo à memória com um sorriso guloso!

Depois, eu acordei com um pensamento fixo: "Quero desenhar poesia do jeitinho que o Walther ilustra a vida!"

É assim, ó:

18 de maio de 2009

14 de maio de 2009

Arrumando o fio II

A poesia é! E é desde sempre à espera do poeta...
Poeta é quem respeita essa condição e se permite descobrir o que o poema silenciou na palavra.