16 de junho de 2013

Até mais, Tati!

Registro de um encontro, em julho de 2011,
que marcou minha vida,
com Tatiana Belinky (*1919 +2013).




 Na tarde só dela e minha,
brincamos qual duas meninas,
matamos saudades
dos dois nossos pais,
papeamos e traçamos rimas!

15 de junho de 2013

Do medo e da alegria de estar com crianças!

Estar com crianças é uma aventura. Uma adrelina a que o escritor de Literatura Infantil está deliciosamente fadado para o resto da vida. Eles são nossa (minha, minha, minha) razão de escre-vi-ver. Não precisamos estar com as crianças ao escrever para elas. Precisamos, sim, estar-crianças. 

Mas depois que se escreve e se publica, com quem mais estaríamos?

Só que dá medo. Porque criança quando quer fazer café, faz com o pó jogado direto na água: forte! Crianças não usam filtro como nós e falam, falam mesmo, o que querem. Uma delícia de café que às vezes pode vir bem forte, enfarinhado de grão. Mesmo assim, uma delícia. É um café-maternidade, padecer no paraíso.

Quando elas levantam o dedo para fazer uma pergunta, o coração gela, pode ser qualquer coisa. Uma pergunta já feita 3 vezes ou uma afirmação como "Quando eu era criança, eu era do tamanho do Lucas, tia!", e você responde bem séria, como respondeu às outras perguntas e faz festa, por que é.

Dois minutos depois de os dedinhos se desinquietarem com as perguntas vem aquele abraço molhado de suor no final do corredor, de quem não consegue ir embora sem um contato físico com você, ou uma confissão de que está apaixonada (como seu poema) por "aquele menino ali, que tá brincando de lutinha com o de blusa vermelha", ou uma salva de palmas só por que eles acham que se você escreveu um livro tão mágico, talvez seja bruxa, fada e até famosa.

Deve ser assim andar de montanha russa ou pular de body jump, dá um frio na barriga nos primeiros 10 segundos e uma emoção incomporável depois e depois e depois...

É assim com as crianças, do medo à alegria em 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e viva!

Viva!

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13 de junho de 2013

Livro fresco, colhido no pé!

 
 
 
"Neste PÉ DE LIMERIQUE não nascem frutas, flores ou folhas. Nascem palavras que, juntas, formam poemas curtinhos que brincam com sons e falam de coisas divertidas - às vezes sem pé nem cabeça!
Abra as páginas deste livro e descubra com brincar com as palavras e fazer uma plantação de limeriques."