DONA

SOU POESIA

auto-antroponímia


Eu nasci de sopro e não de parto:
vive, Viviane!

Eu nasci pra voos:
voa, Viviane Veiga,
com ar na veia de batalha:
Távora.

Eu nasci com nome e sobrenome:
vive e voa, Viviane
Veiga Távora.

BIOGRAFIA

MINI-CURRÍCULO

PORTFÓLIO

PRÊMIOS

UM POUCO MAIS

Trecho da entrevista concedida ao Dr. Ezequiel Theodoro da Silva, na Revista Leitura Crítica, em maio de 2011: http://www.leituracritica.com.br/rev11/prumo/prumo8.htm


Viviane, conte para os nossos leitores um pouco de você: onde mora, o que faz, formação, família, etc.
Eu moro entre a serra e o mar, na cidade de Cubatão, estado de São Paulo. Sou filha e mãe de artista, escritora, produtora cultural, além de ser pedagoga por formação. Também faço parte do Movimento Aliança de Misericórdia, um povo bem criativo que dedica parte do tempo para ajudar pessoas que estão abandonadas nas ruas. Penduro toda minha arte no blog www.varaldecasa.blogspot.com 

Você se diz uma leitora inveterada... de onde vem isso? Fale sobre os responsáveis pelo seu amor à leitura.
Confesso que comecei a ler livros por acaso. Embora gostasse muito dos cadernos de poesia que fiz com ajuda da professora Rosa, eu iniciei a leitura de livros com O MENINO DO DEDO VERDE. Na verdade, eu me escondia atrás dele quando minha mãe me pedia para ajudá-la com as tarefas domésticas. Se dissesse que estava lendo, ela me eximiria do serviço. Foi assim, até que um dia comecei a ler pra valer. Mas minha paixão absoluta pela literatura despertou no tempo de formação acadêmica, quando percebi uma lacuna: os professores no período de formação inicial não são estimulados a ler literatura, nem adulta, nem juvenil, menos ainda infantil. Embora eu não seja muito a favor desta "separação" de livros em faixas etárias. Mas por conta desta ausência, eu passei a buscar muito mais a leitura de textos literários.

Com base na realidade educacional brasileira de hoje, como vê o papel da escola e dos professores na formação dos leitores?
A escola é a última esperança para a formação de leitores no nosso país. Gosto de uma comparação que Ana Maria Machado faz sobre a formação de leitores. Ela diz que não se pode aceitar que um instrutor de natação não saiba nadar; e que igualmente não podemos acreditar que um professor que não lê, estimule alguém a ler. Acredito nisto! Acredito na força da escola e do professor para formar um país leitor. Mas precisamos, antes, de professores leitores, apaixonados pela leitura. Eu acredito que chegaremos lá. Se não acreditasse, pararia de escrever... de ler, nunca!