22 de outubro de 2009

varal precioso


Hoje eu curti o silêncio:

Deixei ele exposto às relíquias do sol e não adormeci. Respeitei a sua necessidade de tempo e expus minhas feridas. Ele registrou em mim as palavras exigidas pelo bom senso. Eu acariciei sua nova textura. Ele me respondeu com a energia da grama a iluminar meus pés. Eu dancei sua ausência. Ele profetizou meu poema: vive!

2 comentários:

Cris Araujo disse...

Quando li, chorei! Você expõe sua verdade com tanta beleza e delicadeza que é impossível conter as lágrimas.

Margarida Maria disse...

Li, me emocionei e identifiquei a grandeza do silêncio...
Lindo demais, parabéns!!