31 de dezembro de 2011

Escrevendo os clichês de 2011...

2011 foi bem clichê.
E clichê que é clichê,
a gente escreve em versos.
Com toda certeza, nesses 365 dias (!)
eu colhi o que plantei.
Até mesmo das sementes ruins.
Mas depois das tempestades colhidas,
eu me fartei da bonança. Quanta bonança!
Publiquei meu primeiro livro,
mas outros três ficaram para 2012.
Acredite, é melhor um pássaro na mão
do que quatro voando.
Eu também fiquei muito rica,
muitíssimo rica,
você se espantaria do quão rica:
eu tenho pessoas que amo comigo.
O meu coração está nelas,
mesmo se elas estão longe,
tipo via láctea,
elas são minha riqueza
(se quiser, pode ler "tesouro").
Eu também fiz papel de boba:
tremi ao falar em público,
implorei para publicarem meus livros,
insisti e escrevi bem mal.
2011 foi intensamente clichê.
E para você eu desejo o dobro
daquilo que você deseja para mim
(menos as coisas ruins).
Matheus se formou no Ensino Fundamental
e eu lembrei que chorei
quando ele fez a primeira prova
que eu paguei com o suor do meu rosto,
das minhas mãos e dos meus olhos.
Para bom entendedor, meia palavra
basta!
Isso não é clichê, é coisa de mãe!
(o que é quase igual,
pois nós só mudamos de nome,
de endereço, de peso,
de filho e de conta bancária).
Pobre é que é feliz.
E eu sou! Pedinte absoluta
de uma riqueza que não passa.
E chega de blablablá.
Adeus, ano velho!
Feliz ANO NOVO!
(sim, com maiúsculas para soar bem forte).
E o título vai para os meus alunos! Há!
E o beijo vai para o meu namorado!

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