22 de junho de 2009

varal XVI

Enquanto o estilhaçar no choro da menina despertava meus sentidos, uma muralha de areia fina ergueu-se ao seu redor. A cena me prendia pela esperança brilhante nos olhos que tateavam a névoa em busca do porto seguro. A mulher venceu o tempo, o espaço, a muralha; os braços entrelaçaram-se no silêncio sagrado; e eu compreendi a paz.


A Pamela viu a mesma cena que eu e fez essa belíssima ilustração.
Tem mais vida dela aqui: www.pfacco2.blogspot.com.
Obrigada, Pamela!

2 comentários:

Pamela Facco disse...

Poxa, lindo lindo, lindo.
é isso e nem eu sabia.

Fabrício Basso disse...

Lindo, Viviane!