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31 de dezembro de 2010

2011

Vou terminar 2010 e começar 2011 com dois artistas que admiro muito: Walther Moreira Santos e Adélia Prado. Adélia me-reflete com as palavras e Walther me-ilumina com lápis de cor, tinta acrílica e colagem sobre o papel.

Imagem dele e poema dela:




PENSAMENTOS À JANELA


O que durante o dia foi pressa e murmuração
a boca da noite comeu.
Estrelas na escuridão são ícones potentes.
Como oráculos bíblicos,
os paradoxos da física me confortam.
Sou um corpo e respiro.
Suspeito poder viver
com meio prato e água.


(Do livro A DURAÇÃO DO DIA, Editora Record.)


2011 abundante de vida pra você!

28 de dezembro de 2010

2008, 2009, 2010...

O varal começou assim...


...e já foi assim também... 



2011, como será? Garanto: cheio de novidades!

22 de dezembro de 2010

Varal 2010/2011

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Um NATAL de Vento Forte e um ANO NOVO de formiga pra você!


Há dois dias observo: formigas carregando uma das pernas de uma barata. Elas já tentaram de tudo. Pela janela. Pelo corredor. Pelo vão velho da porta. Pela parede. E, com certeza, por lugares que eu não vi nas 16 horas em que não estou no meu trabalho. Ou ainda nas 7 horas e meia que não estou no banheiro. Elas não desistem.

Hoje, começaram a carregar, também, uma migalha de pão que caiu no corredor. Pelo visto, tá  difícil levar a perna, mas elas não desistem! Porém, a visão continua ampla. Não estão obcecadas. Dividiram forças para levar o pão.

Quero mesmo que em 2011 possa ser assim! Que você não desista da perna da barata. Persista por seus sonhos. Mas que também não perca a visão geral da vida, procure alternativas, caminhos diferentes ,que te farão feliz também.

E neste Natal, desejo mesmo que o Vento Forte do nascimento de Jesus sacuda sua vida com o Amor Salvífico que só Deus mesmo pode nos dar.

Vento Forte e ano novo formigável pra você!

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15 de dezembro de 2010

varal de cordel

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Feliz da vida com um novo prêmio: Prêmio MAIS CULTURA de Literatura de Cordel - Edição Patativa do Assaré, do Ministério da Cultura!

Teresinha, Teresinha...

Em breve você poderá conferir... Peraí!

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27 de outubro de 2010

Vai um danoninho ai?



Ando pensando bastante sobre o ser escritor.

"Qual o problema em dizer: ´eu sou escritora!´?".

É o que me pergunto há alguns dias. Não vejo receio  nem frecsura em se assumir engenheiro, nem professor ou tradutor, nem escultor, nem juiz, nem promotor, nem cozinheiro ou eletricista, por exemplo. Também não vejo a aura de magia e misticismo que algumas pessoas enxergam ao redor do "ser escritor".

Pra mim é assim: trabalho braçal! Eu trabalho dura e arduamente com as palavras. Ah, e me divirto com elas também. Se um juiz ou tradutor não se diverte ao trabalhar, fazer o quê? Ossos do ofício! Nem sempre eu me divirto também, só 99% das vezes...

Além disso, o escritor ganha um danoninho por livro vendido. Ó que delícia! E ganha silêncios também! 

Sabe aquele silêncio garimpado?

Assim: você faz "xiiiiii" e o barulho permanece. Você grita: "cri-an-ças, silêncio, por favor!". Você às vezes até esquece do "por favor". Você inventa dinâmica pra eles prestarem atenção no que vai dizer...e? Nada do silêncio aparecer.

É então quando ser escritor vale a pena. Você pega um livro e sacode os versos na peneira. Voilà! A pepita do silêncio surge e os olhos brilham. Eles gostam de poesia, minha gente, eles gostam mais do que das palavras soltas! Eles gostam das grades da rima, do ritmo, do som, da brincadeira...

Puxa vida, eu sou escritora. E se eu fizer meu trabalho direitinho e alguém abrir e ler um livro meu, eu ainda sou garimpeira de silêncio e brilho no olho, pode?

Ahhh, parei com essa bobagem: sou escritora, sim! Vai encarar?

7 de agosto de 2010

varal de coincidências - com adendo em 09/08/2010

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Eu sempre fui uma fã comedida. Nunca dei chilique. Nem escrevi metros e metros de EU TE AMO. Mesmo com os Menudos, nunca gritei amor eterno! O que mostra que é um jeito-meu-de -ser antigo. Nada conquistado com a maturidade.

E continuo assim: admiro à distância. Num anonimato que me permite, vez ou outra, uma extravagância. Como com a Adélia e o Carpinejar quando eles estiveram bem pertinho de mim. E este de agora...

Sou fã da Índigo, não escondo de ninguém. Todo santo-dia-que-tem-post, eu leio o blog Vida no Campo. Já li praticamente todos seus livros publicados. E hoje me dou um luxo: depois desses anos de admiração platônica, sinto que posso me aproximar um pouco. Nada de ursinhos de pelúcia pelo Correios. Só a manifestação pública de coincidências: sim, eu e a Índigo temos coisas em comum!

  1. Vencemos o mesmo concurso - Literatura Para Todos (ainda que em edições diferentes);
  2. Temos livros publicados na mesma Coleção (a do Concurso supramencionado);
  3. Vencemos um outro mesmo Concurso e logo teremos livros publicados com o mesmo apoio cultural (ProAC/SP);
  4. Torcemos pela mesma Seleção: Santos Futebol Clube;
  5. E por enquanto é só...

Uma extravaganciazinha de nada, tá? Só pra levantar meu ânimo e seguir em frente...



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Adendo ao post em 09/08/2010

Para TU-DO! Percebo que há mais que coincidências entre a Índigo e eu: há sincronismo! Lá no Vida do Campo a mulher não me escreveu que o livro "O Menino do Dedo Verde" a impressionou aos 12 anos? Hã? E qual era o meu livro preferido quando criança? Meu primeiro livro lido vezes e vezes seguidas por ser o único à minha disposição? Pois é...

Pra completar a tietagem vou lá dizer isso pra ela, tá?

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21 de julho de 2010

varal de uma praia muito louca!

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Prêmio novinho aqui, ó:


Tá lá, na página 91 do Diário Oficial Executivo I: Viviane Veiga Távora. Sou uma das ganhadoras (junto com gente talentosíssima de tirar o chapéu) do Edital ProAC 8, da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo. Um premiozaço literário, como disse um colega.

Agora tem uma certa burocracia: abre envelope 1 (tomara que tenha mandado os documentos direitinho); manda pro secretário; aguarda recurso; homologa; assina contrato... Mas, tá lá: ganhei! Eba!

Ontem sambei tomando chá de camomila, pra acalmar e conseguir dormir...

O livro é mesmo lindo. Não foi escrito, foi construído durante anos e anos... começou numa praia, com uma cadernetinha. Não queria mergulhar no mar, mergulhei na imaginação. Eu nem sabia que seria escritora pra valer!

O livro ficou mais lindo quando o Walther adotou e ilustrou, de uma vez... Disse que não conseguia parar de ilustrar! Vindo dele, é tipo... Jabuti! (rs)

Tomara que você goste de ler. Uns 7 meses, tá? Espera aí!


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22 de dezembro de 2009

Varal novo




Verão tá aqui, colorido... 2010 tá logo ali, apressado...

Fiquei com vontade de trocar tudo e troquei! Espero que gostem. Se não gostaram, eu troco. Mas é preciso dizer que não gostou, comentar, essas coisas... O topo tá sem varal por enquanto, tô tentando desenhar outro. Tá dificil!

O que eu quero mesmo é logo-2010. Mais do que eu quis 2009, 2008, 2007... Nele eu lanço meu primeiro livro. Isso é um marco! Eu já escrevi o PÉ DE ALGUMA COISA PEDE OUTRA faz um tempo, em 2007. Ele nasceu do meu primeiro poema numa Oficina de Criação Literária. Comecei bem e quero continuar assim. Por essa razão, vou trabalhar muito em 2010, mais do que em 2009. Promessa de fim de ano, ó!! Vou ler muito, viver muito, conversar muito, pra escrever muito. Quem sabe não sai uma segunda publicação ainda em 2010? Tô torcendo! É como a Rosa Montero diz no seu A LOUCA DA CASA:

"(...) nossa fome de leitores é uma avidez profunda que nunca se sacia, uma exigência sem limites que beira a loucura(...)"

Tô faminta: nhac!