27 de abril de 2010

varal atemporal


O tempo anda danado que só ele. Hoje me puxou a cadeira - empoeirada por ele mesmo –, sorriu um minuto, fez graça com os meses e quase esqueceu que são anos. Às vezes ele emburrece. Esquece de tudo. Até de ser ele. Eu não. Lembro todo santo-segundo-de-cada-dia que ele-é! Depois, o tempo ajeitou o calendário, analisou os acontecimentos recém-descobertos, pediu que eu sentasse um pouco mais e es-correu pra outro amor.




Um comentário:

Débora Almeida disse...

Um poder que pediria é o de segurar o tempo.