3 de janeiro de 2011

varal dos meus direitos I


Arte de Rembrandt

Sou irremediavelmente vivaz pelo nome. E penso mil coisas ao mesmo tempo como uma convergência de muitas águas. E tenho refletido sobre meu-ser-leitora.

Não há quem diga o contrário: pra ser escritor, é preciso ser leitor. Isso virou lei! Ou melhor, é lei! Submissa à ela, sei que tenho direitos e obrigações. E dentre os direitos, sou adepta da corrente de Daniel Pennac. São dez os direitos, como são dez os Mandamentos que regem meu-ser-tudo.

Sou uma leitora feliz! Quando me vejo sacudida pelos demônios "Se você não leu isso, não será um bom escritor" ou "Se você ler isso, certamente é uma pessoa medíocre" ou ainda o chefe de todos eles "Leia isso, sob pena de ser barrado nas panelas intelectuais", eu recorro aos DIREITOS IMPRESCRITÍVEIS DO LEITOR (Como um Romance, Editora Rocco).

E como no decálogo consignado a Moisés, o primeiro é o soberano, o principal, o imprescindível:

1. O DIREITO DE NÃO LER.

Amém!